Põe devagar os dedos,
devagar...
carrega devagar
até ao cimo
o suco lento que
sentes escorregar
é o suor das grutas
o seu vinho
Contorna o poço,
aí tens de parar,
descer, talvez,
tomar outro caminho...
Mas põe os dedos e sobe,
devagar...
Não tenhas medo
daquilo que te ensino...
In: A Educação Sentimental, 1975
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